Projetos de REDD+ e a identidade dos territórios
Especies en peligro de extinción, historia cultural y nombres de consejos comunitarios son algunas de las inspiraciones para determinar el nombre de los proyectos REDD+ (Reducción de las Emisiones Generadas Por la Deforestación y Degradación Forestal) en las comunidades que custodian los territorios.
BIOFIX trabaja en asocio con más de 24 comunidades étnicas en Colombia, entre afrodescendientes e indígenas, las cuáles participan activamente en la definición de líneas de acción de los proyectos, así como en asignar un nombre que proyecte su identidad.
Todos los nombres de los proyectos son definidos por las comunidades étnicas y su mayoría están creados desde las lenguas nativas, las cuales son portadoras de una rica herencia cultural, transmiten conocimientos ancestrales, tradiciones y valores; fundamentales para la identidad de las comunidades indígenas.
¿Qué significan los nombres de los proyectos REDD+?
DELFINES CUPICA REDD+
É o segundo maior projecto que lidera BIOFIX, ao levar a cabo nos territórios coletivos dos Conselhos Comunitários Costa do Pacífico Norte e Cupica, que tem por objetivo a proteção de 103.022 hectares de florestas tropicais de floresta úmida no extremo norte do Departamento do Chocó.
Seu nome foi definido em homenagem às famílias que compõem os conselhos comunitários de Cupica e Costa do Pacífico Norte do Chocó, Os Golfinhos, localizados na Baía Solano e Juradó, Chocó, respectivamente.
Yuber Antonio Gonzalez Rivera, presidente e representante legal do Conselho Comunitário Costa do Pacífico Norte do Chocó, Os Golfinhos, conta que lhe deu este nome em homenagem à associação dos dois conselhos superiores da área: Golfinhos e Cupica.
"O nome Golfinhos faz referência aos golfinhos do Chocó colombiano e procura fazer um reconhecimento ao trabalho em grupo, realizado por esses mamíferos", diz González fazendo alusão ao trabalho conjunto das famílias em tais cidades.
COCOMAN FRONTEIRA REDD+
"Decidimos dar este nome a esse projeto, uma vez que é a unificação de dois conselhos comunitários; o Conselho Comunitário de Juradó e o Conselho Comunitário Mais Novita Cocoman. Estes conselhos se reuniram para ter um alcance maior no seu trabalho e decidiram dar-lhe este nome COCOMAN FRONTEIRA, porque o conselho comunitário de Juradó fica na fronteira com o Panamá, e, por isso, quisemos chamar assim", afirma Túlio Antonio Hurtado presidente e representante do Conselho Comunitário Mais Novita Cocoman.
Para Túlio Antonio este projeto é muito importante porque permite-lhes melhorar a sua qualidade de vida e viver em meio a natureza. "Que bom é viver com um ambiente saudável, sob o envoltório da natureza! E dar oportunidade de vida a outras pessoas, com essa quantidade de floresta que nós estamos preservando".
COCOMAN FRONTEIRA REDD+ busca proteger é 133.637 de florestas no Chocó, juntamente com as Juntas Diretivas dos Conselhos Comunitários Maior de Juradó "OS MARLIN", e Conselho Comunitário Mais de Novita – COCOMAN.
KALIAWIRI REDD+
Qual a história por trás do nome? Ramón Leão Leão, cabildo governador do Recibo Rio Siare-Barranco Bonito e membro do projeto KALIAWIRI REDD+, conta que KALIAWIRI significa árvore da vida, de acordo com a história de uma árvore que saíram todas as frutas ou alimentos.
Este projeto é realizado nos departamentos de Guainía e Vichada e busca garantir a conservação de 450.000 hectares de bosques de selva tropical que possuem em suas comunidades.
PALAMEKU KUWEI REDD+
"Na cosmovisão indígena Sikuani Pela, Palameku é um deus criador de as ferramentas para trabalhar a árvore da vida. Foi o que fez o machado, que é o símbolo de todas as ferramentas. E Kuwei significa: deus, criador da terra, a água e toda a cosmovisão do Sikuani Pela", conta Mônica Vieira Gaitán, indígena do recibo Rio Buco e Guarojo da comunidade da Liberdade.
PALAMEKU KUWEI REDD+ está localizado no município de Cumaribo, no departamento de Vichada e seu objetivo é assegurar-se de que 32.667 hectares de seus territórios que incluem florestas de savana e morichales manter.
YAAWI IIPANA REDD+
Saul Castro Gonzalez, da comunidade de Cerro Cocuy do Recibo Morichal Velho e membro do projeto YAAWI IIPANA REDD+, explica que este nome significa: A casa do jaguar.
"Nós quisemos dar-lhe o nome ao projeto, porque em nosso guia, o tigre está em perigo de extinção, e queremos protegê-lo, da mesma forma que o tigre protege o seu território".
YAAWI IIPANA REDD+ protege 253.406 hectares de florestas densas da região Amazônica e busca minimizar o impacto gerado pelo desmatamento e a degradação florestal.
ARLEQUÍN REDD+
Servelio Rentería, integrante do projeto ARLEQUIM REDD+ e representante legal do conselho Chorou, conta que o nome do projeto é uma homenagem a o sapo Arlequim:
"É uma espécie que está ameaçada de extinção pelo desmatamento de florestas. Por isso, proteger as florestas é a melhor maneira de prevenir o desaparecimento de sapo Arlequim".
ARLEQUIN REDD+ está localizado nos municípios de Cantão de São Paulo, Chorou e Cértegui, localizados na Zona Biogeográfica do Chocó. Este projeto protege 75.000 hectares de florestas tropicais e busca minimizar o impacto que as suas comunidades geradas pelo desmatamento ou degradação florestal.
BANAKALE REDD+
"A palavra BANAKALE, na tradição indígena na aldeia Sikuani, significa a variedade de sementes que hoje encontramos nos conucos e nas hortas, e funda a alimentação tradicional Sikuani. É a base da segurança alimentar para o povo indígena e para a sobrevivência dos grupos éticos Sikuani", diz Olegário bonilla Ordoñez, que pertence ao projeto BANAKALE REDD+, do abrigo Santa Teresinha do Tuparro.
Este projeto tem como objetivo proteger 61.678 hectares de florestas de os Resguardos indígenas Santa Teresinha do Tuparro e A Planície. Além disso, busca assegurar a sustentabilidade ambiental e reduzir as ameaças que representam os principais agentes e mecanismos de desmatamento.
NAYA REDD+
Felipe Sanclemente, representante legal do conselho comunitário das Bacias do rio Naya, afirma que: "o projeto NAYA REDD+ significa para a comunidade a administração responsável dos recursos naturais e a reivindicação do nome do rio".
Este projeto é realizado na bacia hidrográfica do Rio Naya, que está localizado nas imediações do Departamento do Cauca e do Vale. Neste território, e com este projecto procura-se proteger 62.715 hectares de floresta úmida tropical.
do Desmatamento e da Degradação de Florestas) buscam contribuir para a redução de Gases do Efeito Estufa, mas também buscam combater a pobreza e a desigualdade nas regiões onde se encontram localizados, tudo isto a mão para as comunidades.